Com o lema “um brinde à ciência” o evento Pint Of Science leva o conhecimento científico das universidades e laboratórios para os bares de diversas cidades.
Acontecendo desde 2015 no Brasil, as pesquisas científicas chegaram as mesas dos bares de Fortaleza aproximando as pessoas “leigas” dos pesquisadores locais.
Em três noites, aconteceram palestras sobre diferentes áreas do conhecimento como neurociência e astrofísica, biotecnologia e genética, saúde e agronomia.
Compareci na última para conferir se “existe um planeta igual ao nosso?” e “como a manipulação de DNA pode reverter doenças?” enquanto bebia um chopp gelado.
Para responder a primeira questão, o professor Daniel Britto do Departamento de Física da Universidade Federal do Ceará, fez a palestra “Em busca da Terra 2.0”. Uma reflexão descontraída sobre pesquisas por um planeta igual à Terra.
O médico Kaio Simiano da Unifor, apresentou a tecnologia CRISPR/Cas9 que permite a manipulação precisa de sequências de DNA, prometendo revolucionar a correção de mutações responsáveis pelo desenvolvimento de doenças.
Assuntos deveras interessantes para todos os presentes, independente da área profissional e vida acadêmica, que estimularam o debate com perguntas diversas.
Apesar da limitação do espaço e conversas paralelas (inerentes ao ambiente) que dificultaram algumas pessoas acompanharem os palestrantes; o evento foi excelente, bem organizado e espero que entre na agenda anual da cidade.
O bar lotado demonstrou como a população é interessada no conhecimento que antes ficava limitado aos congressos e publicações especializadas.
“As pessoas precisam se apropriar do conhecimento científico.”
(Natalia Taschner, Organizadora do Pint of Science Brasil)
Ei, uma pergunta para a qual eu queroa duas respostas, uma científica e outra não-científica.
O bar estava lotado por causa do interesse pelo que mesmo? 🙂
Espero poder ir um dia num desses PoS em cidade próxima de mim. Como não bebo, vou pelo interesse que você mencionou no seu texto. 😀
Valeu, Bruno!
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Mackenzie, o bar estava lotado pelo interesse nas palestras principalmente. O evento foi bem divulgado, acontecia pela primeira vez na cidade e os palestrantes levaram muito dos seus alunos universitários que nem bebiam. O que na minha humilde opinião tirou um pouco da graça do evento que é atrair “leigos” para a ciência.
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