Documentários póstumos carregam uma natural melancolia ao mostrar talentos extraordinários que se foram precocemente ou depois de uma longa carreira.

Talentos nas artes e personalidades inquietas unem David Bowie e Heath Ledger.

A breve vida do ator australiano é explorada no filme I Am Heath Ledger.

Os últimos anos do camaleão britânico são desvendados em The Last Five Years.

Ledger se foi antes de divulgar sua atuação que conquistou o grande público.

Bowie saiu do plano terrestre depois de lançar um disco e produzir um musical.

Vídeos caseiros e entrevistas com amigos e familiares mostram quem foi Ledger.

Bastidores do musical Lazarus e dos videoclipes de Blackstar “escondem” Bowie.

O futuro de Ledger como diretor é vislumbrado ao portar sempre uma câmera.

O lado produtor teatral de Bowie é conhecido ao ouvir relatos de equipe e elenco.

A veia musical de Ledger se mostra ao dirigir clipe do amigo Ben Harper e encomendar a este a bela canção “Happy Ever After In Your Eyes” para sua filha.

A vontade de estrelar clipes fez com que Bowie enfrentasse os avanços do câncer e produzisse em segredo seus trabalhos como uma bem planejada despedida.

O desconforto de Ledger com os compromissos de divulgação dos filmes e fama conquistada contrastavam com a vontade de ficar com sua filha e família.

As bandas de jazz que tocaram nos últimos discos de Bowie compartilham lembranças das sessões ultrassecretas e contam o amor dele pelo estilo musical.

Amigos relatam a dificuldade de Ledger “desligar” o cérebro com ligações na madrugada e visitas matinais cheias de idéias e projetos que desejava realizar.

O produtor Tony Visconti toca os vocais isolados das últimas sessões de Bowie, permitindo ouvir cada fôlego retomado com dificuldade entre os versos.

“Estou muito feliz com a vida que tive e com o novo disco. O que mais se pode querer?” – David Bowie

“Eu vivo completamente no agora, não no passado, não no futuro.” – Heath Ledger

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Bowie e Ledger se encontraram no camarim da turnê “Reality” em Los Angeles.

Certeza que outros encontros produziriam obras interessantes além de uma dança.