Um diamante pesando 180 gramas foi descoberto em Lesoto recentemente por uma mineradora britânica. A empresa alega ser a quinta maior pedra já encontrada.
Segundo a Revista Galileu, depois de ser lapidado valerá mais de R$ 137 milhões. A metodologia para avaliar um diamante é chamada 4C: cor, clareza, corte e os quilates.
Sendo assim, como avaliar um diamante real porém criado em laboratório?
A Diamond Foundry no Vale do Silício faliu ao desenvolver painéis solares, mas reaproveitaram a tecnologia em um processo que cria diamantes em duas semanas.
Não pedras sintéticas, mas o resultado químico da “semente” do minério adicionada a hidrogênio e carbono aquecidos em alta temperatura por um reator de plasma.
Então, átomo por átomo se ligam e o processo que a natureza faz em séculos é recriado em semanas. Resultando em pedras únicas e atomicamente idênticas as mineradas na natureza de países africanos. A diferença está no valor de mercado.
Para a Wired, o co-fundador da empresa Jeremy Scholz lembra que ao levar uma pedra do laboratório a joalheria para avaliação, o veredito foi: baixa qualidade. Mas, o mais importante, o joalheiro disse que era um diamante de baixa qualidade.
Diamantes de laboratório não são uma novidade, mas o aprimoramento da tecnologia de produção juntamente com uma mentalidade sobre a ética na extração natural estão atraindo investidores como Leornado DiCaprio e Evan Williams do Twitter.
As propriedades do diamante também o fazem excelente semicondutor permitindo diversas aplicações em equipamentos eletrônicos, como explicado:
“O diamante manipula o calor muito melhor do que o silício. Ideal à medida que nossos dispositivos se tornam mais exigentes. E existem experimentos com diamantes que conduzem um milhão de vezes mais eletricidade do que o silício.”
Será esse o futuro “sustentável” do mercado de pedras preciosas e celulares?