O estudo de idiomas é algo que me interessa e a conferência Poliglotar apresentou palestras interessantes sobre diversas culturas e línguas estrangeiras.
Porém, o aprendizado de um idioma é algo que demanda tempo, dedicação e bons materiais para conseguir evoluir na conversação, leitura, escrita e gramática.
Como a vida é feita de escolhas e curta para aprender mandarim ou japonês, por exemplo, a tecnologia evolui para nós ajudar no aprendizado e na tradução.
Aplicativos, sites e canais como Duolingo, iTalki, SmallAdvantages e Google Tradutor são excelentes, mas estão chegando no mercado smart headphones que prometem traduzir idiomas diretamente no ouvido dos interlocutores.
O Google começara a vender em Novembro o Pixel Buds. Um avançado fone que traduz praticamente instantaneamente (0,2 s) mais de quarenta idiomas.
Ele funciona conectado ao smartphone Pixel 2 ou com aparelhos Android recentes, operando on-line com os serviços Translate e Assistant do Google. Possui 24 horas de autonomia com uma carga de bateria, recarrega no case e custará $159 dólares.
A Revista Veja na reportagem “Babel na Era Digital” questionou se com o avanço de tradutores quase simultâneos, não teremos mais de aprender outro idioma?
Comunicar-se corretamente em um idioma não é somente decodificar uma mensagem usando algoritmos de inteligência artificial e aprendizado de máquina.
É algo que demanda empatia, conhecimento cultural, expressões faciais e gestuais, entonação de voz e contexto da conversa para se fazer compreensível.
A tecnologia continuará evoluindo, mas a complexidade da interação entre humanos em idiomas diferentes ainda dependerá de pessoas como Rodrigo Bonet. Ele relatou sua história como intérprete de conferências na seguinte palestra.